OCUPAÇÕES RURAIS NÃO AGRÍCOLAS E PLURIATIVIDADE COMO ESTRATÉGIAS DE PERMANÊNCIA NO CAMPO
Resumo
Em um contexto globalizado e em crise do capitalismo diferentes estratégias são impostas e desenvolvidas por agricultores familiares e por assentados da reforma agrária para a sua sobrevivência. O objetivo deste trabalho é discutir os conceitos de pluriatividade e das ORNA (Ocupações Rurais Não Agrícolas) e seu uso para a explicação de parte da realidade rural brasileira num contexto de globalização. Aborda a utilização destes mecanismos pelos produtores familiares e assentados da reforma agrária e a sua viabilidade para a permanência no campo. Para a elaboração deste trabalho utilizou-se pesquisa bibliográfica sobre a temática e análise qualitativa dos dados. As pesquisas de Carneiro (1998; 1999; 2001, 2016), de Alentejano (2001) e Graziano da Silva (2001) revelam que o desenvolvimento das ORNA e da pluriatividade se espalha por todas as regiões do Brasil e em várias partes do mundo. Ressaltase que a aplicação destas atividades por produtores familiares e assentados contribui para a superexploração do trabalho no campo, assim como ocorre no meio urbano. Conclui-se que as diferentes estratégias como pluriatividade e ORNA, diversificação de culturas de forma individual ou coletiva, contribuem para a permanência do homem no campo, geram emprego e renda e viabilizam os sonhos das famílias rurais. Palavras-Chave: Agricultura Familiar. ORNA. Pluriatividade. Políticas Públicas.
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