DEGRADABILIDADE DO CAPIM-TOBIATÃ (PANICUM MAXIMUM CV. TOBIATÃ), OBTIDA POR SIMULAÇÃO DE PASTEJO

Marina Gabriela Berchiol da Silva, Beatriz Pavoni Ribas, Paulo Roberto de Lima Meirelles, Édina de Fátima Aguiar, Guilherme Costa Venturini

Resumo


O sistema extensivo de produção em pasto é a forma mais simples e de menor custo na alimentação dos ruminantes. Para tanto, objetivou-se avaliar a degradabilidade do capimtobiatã (panicum maximum cv. Tobiatã) obtido sob simulação de pastejo em caprinos manejados em pastejo rotacionado. A forrageira usada foi o capim-tobiatã obtida por meio da simulação de pastejo. A área utilizada foi manejada sob pastejo com lotação rotacionada e taxa de lotação fixa. A área total foi dividida em 11 piquetes de aproximadamente 300 m² cada, com três dias de ocupação, 30 dias de descanso, pastejados por 35 cabras da raça alpina em lactação. Foi realizado o monitoramento do comportamento ingestivo da forragem pelos caprinos, para identificar o tipo de material consumido, bem como a forma de apreensão da forragem pelos animais. Foram realizadas três simulações de pastejo sendo uma a cada ciclo de pastejo (ciclos 1, 2 e 3), no mesmo piquete. O Experimento foi feito no delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (3 ciclos), sendo analisados os efeitos da degradabilidade em função dos tempos de incubação (0,5; 1; 2; 4; 8; 16; 24 e 48 horas) quanto aos teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido. Não houve diferença entre os ciclos de pastejo para os parâmetros avaliados, havendo somente diferenças entres os tempos de incubação. Os ciclos de pastejo utilizados no presente estudo não interferiram na degradação do capim para os parâmetros avaliados quando utilizado a simulação de pastejo.

Palavras-Chave: Apreensão da forragem. Boer. Caprinos. Degradação. Pastagem.


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