A ESPECTROSCOPIA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DE TUMORES ENCEFÁLICOS PEDIÁTRICOS

Suellen Jacinto Benage, Mariele Cristina Modolo Picka

Resumo


Os tumores cranianos pediátricos acometem crianças e adolescentes até os 19 anos de idade. Apesar de serem agressivos e invasivos, quando diagnosticados precocemente existe grande chance de eficácia no tratamento. A ERM vem sendo solicitada para a identificação do tipo e grau do tumor, onde as imagens são apresentadas em gráficos com os níveis de metabólitos dos tumores, adquirindo informações fisiopatológicas e bioquímicas. De acordo com os picos dos metabólitos apresentados em cada região anatômica é possível avaliar o grau de malignidade do tumor. O objetivo desse trabalho foi abordar o uso da espectroscopia na diferenciação dos tumores cranianos pediátricos, o que exige amplo conhecimento do tecnólogo em radiologia. Pode-se dizer que a utilização da ERM é de extrema importância para a classificação dos tumores cranianos pediátricos, pois identifica as concentrações dos metabólitos e através das observações entre as relações dessas concentrações, tem-se a confirmação do tipo histopatológico do tumor. Observou-se também que o pico dos metabólitos  está diretamente relacionado com a progressão do tumor sendo recomendado usar TE curto e longo durante a realização do método. Assim, pode-se afirmar que a ERM é padrão ouro para a classificação de tumores com a vantagem de ser rápida, eficaz, não invasiva e indolor. 


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